A vertente abstracta da pintura caracteriza-se pelas suas raízes em Kandinsky e no seu abstraccionismo lírico, definido pela procura do instinto e do inconsciente, estando a arte ligada à imaginação, emoção e às “necessidades interiores”, sendo como tal, uma representação dos conteúdos simbólicos a ela inerentes e em alguns artistas, definidos pela “rejeição sem compromisso da lei e da ordem da sociedade vigente”, seno a arte como tal, uma reacção à sociedade e não a um estilo artístico definido.
Estas novas concepções referentes à arte de linguagem abstracta, alteraram radicalmente a noção de arte em particular de pintura que predominava até à década.
Inseridos nesta tendência abstracta de linguagem estão, o informalismo, a arte Bruta, o action paiting, o expressionismo abstracto, a pinuta metafísica, a pintura especialista e a optical art.
Op Art

A chamada Arte Óptica não tem o impacto actual e o apelo emocional da Pop Art; parece, excessivamente cerebral e sistemática mais próxima das ciências do que das humanidades. As suas possibilidades parecem ser tão limitadas quanto às da ciência e tecnologia.Os principais artistas da Op Art foram Victor Vasarely e Bridget Riley, inspirando-se em Albers e, recuando mais no tempo, no pontilhismo de Seurat e no orfismo de Delaunay.
A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interacção de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria-prima da Op Art.
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