Sunday 26 April 2009

Canonizaçao de D.Nuno Alvares Pereira

Papa sublinha dimensão de "herói" de Frei Nuno de Santa Maria





D. Nuno Álvares Pereira foi proclamado santo esta manhã, às 10h33 (09h33 em Lisboa) no Vaticano, perante milhares de pessoas, entre elas duas mil portuguesas. O Papa sublinhou a dimensão de "herói" do novo santo português mas não referiu a sua generosidade.

O Papa Bento XVI referiu-se, há poucos minutos, a Frei Nuno de Santa Maria, o oitavo santo português proclamado em Roma às 10h33 (09h33 em Lisboa), como "herói e santo de Portugal", que viveu numa época em que a nação consolidou "a sua independência de Castela".

Lendo em português o parágrafo dedicado a Frei Nuno, Bento XVI acrescentou que, embora o novo santo "fosse um óptimo militar e um grande chefe, nunca deixou os dotes pessoais sobreporem-se à acção suprema que vem de Deus".

Ontem, na conferência de imprensa em Roma a propósito da canonização, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, recusara várias vezes a "exaltação patriótica" da figura de Nuno Álvares Pereira.

As referências do Papa Ratzinger a Frei Nuno de Santa Maria foram sublinhadas várias vezes por aplausos dos cerca de dois mil portugueses e carmelitas que estarão presentes na Praça de São Pedro.

Bandeiras de Portugal, Açores e Brasil, faixas com inscrições, estandartes de escuteiros - o Condestável é patrono do Corpo Nacional de Escutas - assinalam numa Praça de São Pedro que se foi enchendo de pessoas, sendo perto de 30 mil no final da cerimónia, a presença dos peregrinos ligados a Frei Nuno.

Na homilia, que acabou há poucos minutos, Ratzinger acrescentou ainda que Nuno Álvares Pereira é exemplar pela "presença de uma vida de fé e oração em contextos aparentemente pouco favoráveis às mesmas". Em qualquer situação, "mesmo de carácter militar e bélica, é possível actualizar e realizar os valores e princípios da vida cristã", acrescentou.

No entanto, o Papa não referiu, explicitamente, a generosidade de Frei Nuno para com os pobres. Depois de ter comandado o exército de D. João I, nomeadamente vencendo os castelhanos na batalha de Aljubarrota em 1385, o Condestável renunciou a todos os títulos e propriedades, distribuindo os seus bens pelos pobres e necessitados.

Ainda na homilia e a propósito da vida de Caterina Volpicelli, outra santa hoje proclamada, o Papa afirmou: "é possível construir uma sociedade aberta à justiça e à solidariedade, superando o desequilíbrio económico e cultural que continua a subsistir em grande parte do nosso planeta".

A fórmula de canonização pronunciada por Bento XVI às 10h33 locais, afirma: "Declaramos e definimos santos os beatos Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Geltrude Comensoli e Caterina Volpicelli, e inscrevemo-los no Álbum dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os santos”.

Os outros santos são todos italianos. O padre Arcangelo Tadini (1846-1912), que se dedicou a apoiar as operárias e fundou a Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré. Bernardo Tolomei (1272-1348) também foi cavaleiro, tal como o Condestável português, antes de se dedicar a uma vida de monge eremita, fundando a congregação do Monte Olivete. As duas santas são Geltrude Comensoli (1847-1926), da Congregação das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo (Itália), e Caterina Volpicelli (1839-1894), fundadora da congregação das Servas do Sagrado Coração, que se dedicam a apoiar pobres e jovens.


In público.pt, 26 de abril de 2009 http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1376753

Friday 24 April 2009

"Convergência nos Media"

Os últimos 15 anos, aproximadamente, foram marcados em Portugal, como nos demais países, por um profunda transformação estrutural dos meios de comunicação social. A introdução da tecnologia digital permitiu em enorme reforço de capacidade de transmissão por via terrestre, cabo ou satélite. Uma das principais consequências do desenvolvimento da comunicação social, potenciado por estas transformações, foi a convergência das tecnologias, telecomunicações, software, electrónica de bens de consumo e media.
Decorreu na passada quinta-feira, dia 23 de Abril, na Faculdade da Ciências Humanas, da Universidade Católica, precisamente uma Conferência que procurou discutir precisamente a problemática da Convergência nos media, e que merece o nosso destaque.

O primeiro convidado, António Granado, coordenador do do Público on-line, referiu-se à convergência nos media, dividindo-a em quatro pontos e desmistificando alguns mitos que caracterizam este “conceito” enquadrado no actual panorama dos meios de comunicação. Começando por identificar convergência entre empresas, exemplificou, com aquisição de papel para vários jornais que pertencem a um mesmo grupo ou a deslocação de um só jornalista para ir cobrir um acontecimento fora do pais, e posteriormente esse mesmo jornalista redige a noticia para os vários meios de comunicação do mesmo grupo. Torna-se vantajoso para a própria empresa a possibilidade de aproveitar os seus trabalhadores, dirigindo-os em vários sentidos, em vez de os canalizar para uma única função e sector. Por outro lado, reduz a independência do jornalista assim com a diversidade jornalistica, a permeabilidade a pressões externas aumenta, e a publicidade também tem sofrido uma queda notável.

Seguidamente, o jornalista, falou da convergência entre media, referindo à integração nas redacções tradicionais das redacções on-line referindo que actualmente, alguns editores de alguns jornais, pensam que os jornalista da redacção do jornal que sai impresso em papel, pode simultaneamente fazer o jornalismo on-line. Para António Granado, cada um deve especializar-se e procurar ser o melhor dentro da área da qual faz parte. Ou seja, fotografo não é porque tem alguns conhecimentos de montagem que vai encarregue pela edição. Não faz sentido reduzir o numero de colaboradores e reaproveita-los, quando a produção de conteúdos triplicou.

O terceiro ponto apresentado refere-se à convergência de dispositivos, como o telemóvel e a internet. As notícias, dependem apenas de confirmações, que surgem quase na hora, para serem colocadas disponíveis a todos nesses dispositivos, enquanto os jornais perdem leitores e e a rádio igualmente ouvintes. A faixa etária do 18 aos 30, já não encontra na televisão meio de informação primordial. Os media clássicos podem dar notícias mais detalhadas e analisadas e com outras perspectivas. Os cadernos "P2" e "Ípsilon" do Público em papel foram são bons exemplos. Referem-se não só ao ontem, como o que se passou há 10, 20, 30 anos enquadrando numa perspectiva social, económica e cultural futura.

O último ponto é o da convergência entre produtores e consumidores. A facilidade no acesso a ferramentas de internet e a participação cívica, traduzem nesse esse esbatimento entre quem faz e quem recebe. Um dos momentos históricos foi a criação da Blogger em Agosto de 1999. O jornalista revela-se entusiasta com o alargamento do espaço dos produtores de informação, uma vez que permite aos próprios jornalista acederem a informações até então desconhecidas, mas realça o receio que tem em relação há falta de processos capazes de filtrar o que é válido do que não o é.

Tuesday 21 April 2009

Noite de Fados - Candeia


E porque falamos de Fado...
Como sabem no Verão passado desafiei-me a mim própria e fui fazer um campo de férias, durante 10 dias acampar, sem água, sem electricidade, com crianças e jovens institucionalizados. Ou seja, crianças ou jovens que por, em determinada altura das suas vidas, se terem encontrado numa situação de risco, por negligência familiar (maus tratos, abusos, falta de condições económicas que assegurem o bem estar de um criança como alimentação, higiene, saúde) foram colocados numa instituição ou num centro de acolhimento

A partir desse Querido mês de Agosto, nunca nada voltou a ser igual na minha vida. O contacto próximo com uma realidade tão dura, onde a falta de amor, de estima e de confiança são palavras de ordem, fez-me perceber que podemos ajudar algumas crianças, atraves dos campos de férias e das actividades de animação, que fazemos ao longo do ano, a ajudar-los a crescer, a tornarem-se pessoas fortes e com ambição, sem medo da vida.
Percebi também que não pode ser o tempo que toma conta de mim mas sou eu que tomo conta do meu tempo. Basta querer e há tempo, porque há vontade, dedicação e uma vontade enorme de fazer mais e cada vez melhor. O que damos de nós na hora de receber não há comparação possivel.

A Candeia, desde já convido a visitarem o site www.candeia.org , é uma Associação de Solidariedade Social que se dedica, durante todo o ano lectivo, ao acompanhamento e formação, através de diversas actividade, de crianças e jovens que vivem em Instituições, Centros de Acolhimento, Associações como Associação Protectora das Florinhas da Rua, Associação Crescer Ser, Associação de Lares Familiares para Crianças e Jovens - Novo Futuro, CAT Tercena, Casa dos Rapazes, etc.

Hoje em dia, a Candeia conta com cerca de setenta animadores, que acompanham anualmente cerca de 150 crianças, em regime voluntário. O nosso apoio consiste, além da realização dos Campos de Férias durante o Verão, no acompanhamento e formação das crianças durante o ano lectivo.

O orçamento anual da Candeia é suportado através de donativos de empresas, donativos de amigos da Candeia e de momentos organizados com a Noite de Fados, o momento mais importante de angariação de fundos pelouro de angariação de fundos.

Este ano convidaram-me para organizar esta a Noite de Fados da Candeia, uma honra, para uma recém chegada e um enorme desafio.
Gostava muito que tivessem presentes e que me ajudassem a fazer desta noite um sucesso. Pode realmente marcar a diferença!!!

Dia 16 de Maio nas instalações do Colégio Militar pelas 21.00h preço 35 euros inclui jantar, bom vinho, ao som de muito fado pela voz de Teresa Siqueira, Francisco Rebelo de Andradre, Rodrigo Rebelo de Andrade, Catarina Wallenstein, Francisco Sousa Countinho, entre outros . Eu sei é "carote" mas acredito que seja justificavel, pela causa a que reverte e pela noite memorável que vamos partilhar!!!

Podem enviar-me email mayercarol@gmail.com

Carolina Mayer

Monday 20 April 2009

"Fado Malhoa"

"Queiramos ou não, o Fado é a mais alta criação cultural portuguesa. (...) Associou-se o Fado ao carácter dos Portugueses. Afirmou-se que o nosso carácter é triste e fechado. (...) Já não se escreve sobre a Rua da Mariquinhas, sobre os fadistas gingões, sobre as tascas e as guitarradas. Mas continua-se a escrever sobre os grandes temas humanos: o amor, a solidão, o ciúme, a morte. Escreve-se sobre os divórcios, a droga, os flagelos sociais e os dramas pessoais. Canta-se e vive-se de acordo com este século."
Pedro Baptista-Bastos

O Fado é um género musical distintivo da cultura portuguesa e da sua identidade e caracteriza o "sentimento" português. O Fado foi instrumento de divulgação e de difusão da nossa cultura. Foi levado aos mais célebres palcos por ilustres fadistas, conquistando admiradores nos quatro cantos do mundo. Reconhecemo-nos no Fado. Este género musical tem vindo a crescer com uma notória visibilidade acompanhado sempre de grandes nomes como: a Severa, Alfredo Marceneiro, Amália Rodrigues, Camané, Mariza, Carlos do Carmo, António Mourão, David Mourão Ferreira, etc.
A palavra Fado provém do latim fatum e significa destino. O fadista canta o sofrimento, a saudade, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, o amor e o ciúme, a noite, as misérias da vida, o quotidiano da cidade, etc.


Em 1910 o Fado surge pela primeira vez na arte, mais precisamente na pintura portuguesa “o Fado” de José Malhoa. Esta obra, inspirada em modelos reais, com o fadista Amâncio e a sua amante Adelaide da Facada, procura apontar o ambiente em que o Fado se insere e evidenciar por isso a realidade fadista. Este quadro foi exposto em diversas galerias no estrangeiro onde obteve um enorme sucesso. Mas, somente em 1917 foi exposto em Lisboa na Exposição da Sociedade Nacional de Belas Artes. Contudo não conquistou o sucesso desejado e o êxito que tivera no plano internacional pois a sociedade intelectual e aristocrática teve grande dificuldade em aceitar o tema representado, já que o Fado era ainda relacionado com classes inferiores/baixas e a ambientes de marginalidade o que não correspondia aos padrões vigentes da época. Assim, não se distinguia “nem pela beleza, nem mesmo pelo moral”(1) e era julgada como uma “composição realista, e mesmo chocante”(2). Porém, este desprezo por parte da elite não impediu que este quadro não adquirisse reconhecimento nas camadas populares. Pelo contrário, inspirou várias obras teatrais como a peça de Bento Mântua “O Fado episódio em 1 acto”, filmes como o filme mudo de Maurice Mariaud, e repertórios como o conhecido “ Fado Malhoa” com letra de José Galhardo e cantado pela célebre Amália Rodrigues.

(1) Crf. Álvaro Maia em entrevista ao jornal Capital, 5 Maio 1917

(2) Crf. Hermano Neves em entrevista ao jornal Capital, 5 Maio 1917

Francis Bacon no Museu Prado

Self-portait - 1969

“ A pintura de Francis Bacon é de uma violência muito especial... o que interessa directamente ao artista é uma violência relacionada com a cor e com a linha: uma violência de sensação ( e não de representação), uma violência de estática ou potencial, uma violência de reacção e de expressão” escreveu Gilles Deleuze [Francis Bacon: The Logic of Sensation]

O Museu do Prado, em Madrid, apresentou até ontem, dia 19 de Abril, uma exposição dedicada à obra e vida de um dos mais singulares e inclassificáveis artistas do século XX, onde se reúnem 78 obras, objectos e fotografias de arquivo. Seguindo um ordem cronológica, a mostra está organizada segundo diversas temáticas que o pintor tratou em diferentes etapas da sua vida: Animal, Zona, Apreensão, Crucificação, Crise, Arquivo, Retrato, Memorial, Épico e Final.


Uma visita ao Prado, foi pretexto para vários portugueses decidirem sair de Portugal e passarem uma Páscoa com Francis Bacon e entre outros que por lá se encontram, visitando assim a cidade da Europa que cada vez mais se torna num dos centro culturais mais apelativos. Para quem fico em casa perdeu mais uma grande exposição brilhantemente organizada por este museu.

Tuesday 14 April 2009

"Making is no Island"

O Tropfest é o maior festival de curtas metragens do mundo.
Comecou há 17 anos atras em Sydney e no ano passado teve a sua primeira edição em Nova Iorque. O vencedor do ano passado foi este filme que foi totalmente filmado com um telemóvel. O seu orçamento foi de 40 dólares (cerca de
30 euros)! Vejamos...


experimenta.design

Figura incontornável do design de comunicação e da cultura visual contemporânea, Ian Anderson assume em Abril a Direcção Criativa da comunicação da próxima Bienal em Lisboa. Fundador do colectivo TDR (The Designers Republic) em 1986, o seu nome tornou-se sinónimo de irreverência, crítica acutilante e pioneirismo criativo. Após um período de intensa actividade no meio musical e artístico de Sheffield, Ian Anderson centrou-se no design enquanto formulação intelectual e ideológica. Auto-didacta e empreendedor, implementou os três A’s da filosofia dos TDR: Atitude, Abordagem e Aplicação.

Com três participações em edições anteriores (EXD‘01, ‘03 e ’08) e uma forte identificação com a missão e valores da Experimenta, Ian Anderson vem reforçar a nova dinâmica da estratégia de comunicação da Bienal, no âmbito de um posicionamento internacional cada vez mais expressivo.

Ian Anderson esteve em Lisboa em Março para iniciar o desenho da identidade visual da EXD Lisboa 09, bem como o processo de re-branding da Experimenta.

Mais informações
: www.experimentadesign.pt

Já está online o blog “It’s About Time”, um fórum de discussão, reflexão e partilha que visa envolver um maior número de interlocutores no programa e conteúdos da EXD’09. Os comissários das exposições nucleares - Tulga Beyerle, Hans Maier-Aichen e Emily King –; designers e críticos convidados - Max Bruinsma, Ian Anderson, Frederico Duarte, Mário Moura e Luís Royal - são os primeiros a alimentar o debate com contributos regulares em diferentes formatos: foto-reportagens, sugestões de leitura, relatos de viagem, críticas de exposições e explorações teóricas. O primeiro blog da EXD pretende tornar mais visível e próximo do público o processo de construção do programa desta edição.

Partilhe ideias, opiniões, experiências e dúvidas nesta plataforma de diálogo cada vez mais plural e inclusiva em www.experimentadesign.pt/2009/blog/.

A ExperimentaDesign Lisboa 2009 está entre as 23 candidaturas seleccionadas pela Agência Executiva para a Educação, Audiovisual e Cultura da Comissão Europeia. De entre 163 candidaturas de toda a Europa, a Bienal portuguesa foi reconhecida como um projecto que “promove a inovação e a criatividade, bem como a mobilidade dos criadores e das suas obras ao nível Europeu”, e uma mais-valia no “reforço de uma identidade Europeia”.






Monday 13 April 2009

Continuação da arte nos anos 60

Linguagem abrstracta

A vertente abstracta da pintura caracteriza-se pelas suas raízes em Kandinsky e no seu abstraccionismo lírico, definido pela procura do instinto e do inconsciente, estando a arte ligada à imaginação, emoção e às “necessidades interiores”, sendo como tal, uma representação dos conteúdos simbólicos a ela inerentes e em alguns artistas, definidos pela “rejeição sem compromisso da lei e da ordem da sociedade vigente”, seno a arte como tal, uma reacção à sociedade e não a um estilo artístico definido.
Estas novas concepções referentes à arte de linguagem abstracta, alteraram radicalmente a noção de arte em particular de pintura que predominava até à década.
Inseridos nesta tendência abstracta de linguagem estão, o informalismo, a arte Bruta, o action paiting, o expressionismo abstracto, a pinuta metafísica, a pintura especialista e a optical art.



Op Art

A expressão “op-art” vem do Inglês optical art e significa “arte óptica”, a arte que envolve o estudo da percepção. Apesar de ter ganhado força na metade da década de 50, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento que culminou na década de 60. Este movimento artístico surgiu ao mesmo tempo nos Estados Unidos e na Europa.
A chamada Arte Óptica não tem o impacto actual e o apelo emocional da Pop Art; parece, excessivamente cerebral e sistemática mais próxima das ciências do que das humanidades. As suas possibilidades parecem ser tão limitadas quanto às da ciência e tecnologia.Os principais artistas da Op Art foram Victor Vasarely e Bridget Riley, inspirando-se em Albers e, recuando mais no tempo, no pontilhismo de Seurat e no orfismo de Delaunay.
A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interacção de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria-prima da Op Art.