Thursday 12 March 2009

Final cut - A última memória



Argumento e Realização: Omar Naim
Ano: 2004
Intérpretes: Robin Williams, Mira Sorvino, James Caviezel, Mimi Kuzyk, Stephanie Romanov, Thom Bishops, Genevieve Buechner, Brendan Fletcher, Vincent Gale.

Alan Hakman (Robin Williams) é um especialistas que selecciona e edita as memórias dos falecidos, tornando as suas vidas honestas e sem pecados aos olhos dos outros. Através de pequenos implantes, os Zoe Chips, colocados no cérebro de uma pessoa à sua nascença e que registam toda a sua vida. Após a morte dos indivíduos, os especialistas da Zoe Tech retiram estes “chips” com o objectivo de escolher as memórias do falecido e fazer-lhe uma homenagem no dia do seu funeral.
Enquanto editava uma dessas “re-memórias”, Alan descobre algo sobre o seu passado… Uma memória que o assombrava desde criança. Alan decide investigar a verdade sobre esse acontecimento pondo em risco a sua própria vida…



Há ou não pessoas que fazem o que Alan fazia? Que profissão é essa?
Nos dias de hoje a tecnologia está cada vez mais avançada e tudo é possível de acontecer. Na nossa opinião, não existe uma profissão igual à de Alan. No entanto, a comunicação social invade fortemente o dia-a-dia do ser humano. Estamos constantemente a ser bombardeados pela informação, publicidade, etc, através dos Media que acabam por influenciar a nossa vida social e pessoal.
Tanto na comunicação social como na profissão de Alan, ambos têm o poder de manipular informação que recebem e transmiti-la como bem entenderem. Ou seja, Alan modificava a vida das pessoas manipulando a história das suas vidas, transformando o que podia ser mau numa vida beneficiosa e honesta.



Será que há pessoas que remedeiam aquilo que não podemos lembrar?
Cada pessoa é um ser único!
Tudo aquilo que fazemos da nossa vida depende de nós: as nossas escolhas, os nossos pensamentos, os desejos e atitudes; aquilo que lembramos e o que tentamos esquecer. O nosso futuro é o reflexo do presente.
Apesar da, cada vez mais, a invasão dos Media na sociedade, os meios sociais ainda não têm a capacidade que Alan tinha. Nem os Media nem ninguém. A tecnologia está cada vez mais avançada, mas não ao ponto de alguém ter acesso à nossa vida e aos nossos segredos mais íntimos.
A nosso ver, os acontecimentos importantes da nossa vida nunca são esquecidos. Por mais tempo que passe as “coisas importantes” ficam sempre connosco. É obvio que não nos lembramos de tudo o que vivemos desde que nascemos, mas ao contrário de Alan não possuímos “falsas memórias” nem alteramos a realidade. Da nossa experiência de vida até hoje, sabemos que isso não é possível de acontecer.
Concluindo, não há pessoas que remedeiam o que não nos podemos lembrar. Podem haver métodos, como filmes ou fotografias que deixam mais claro aquilo que um dia vivemos.

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